sexta-feira, 31 de julho de 2009

                                                          Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso
Mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Amores transitórios
são melhores
passam rápido
não deixam ranço,
nem marcas profundas
São mais bem lembrados
dão frio na barriga,
aceleram o coração
Vem com grande paixão
vão se como vento
São intensos,
quase mortais
ficam pouco,
deixam lembranças
Nada comparado as
convivências seculares,
que transformam o
doce” mel” em “fel”

domingo, 26 de julho de 2009

Como pode
sua falta de apego
este seu desprezo
pelo aconchego
de quem só lhe quer bem
Penso que nunca teve
em nenhum momento
algum apego, nem um
minuto de amor por
este alguém que lhe quer
tão bem
Como pode amar, mas não
querer alguém que
tanto lhe quer
Não entendo
o ponto exato do desapego
a ruptura de tudo
a indiferença total
por alguém que tanto lhe
quer bem

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Palavras podem ser...
bonitas,
feias,
alegres.
tristes,
estimulantes,
desanimadoras,
compridas,
pequenas,
o que quero mesmo dizer
é que de nada adianta palavras,
se são escritas para ninguém,
elas devem ter sempre um foco
um objetivo, principalmente
se estão em uma poesia
Devem emocionar o
coração do ser amado,
ou daqueles que estão
amando, mesmo que não
sendo correspondidos
A melhor das palavras é
sempre aquela que
queremos ouvir.

Uma lágrima...
escorre lentamente
Quente... ela naquele momento
tem vida própria... de nada
adianta tentar segurar
quando a emoção transcende
o esforço de se mostrar forte
ela desce primeira mansamente
depois vira uma cachoeira
e com ela desce toda a tristeza
a mágoa, a dor, a raiva
ela nos torna leve, calmo
Faz um bem danado
chorar algumas vezes
Gosto do silêncio
Tenho a alma atormentada
Ela está cansada
Minhas vontades morreram
Tantos desejos,
sumiram todos
Tantos sonhos,
acordei.
Chorar nunca foi meu forte
Estou confusa agora
Preciso pensar
Estou em momentos de isolamento
Preciso romper o casulo
e novamente sair para voar.
                                                            Não tente me silenciar
por favor, deixe-me livre
As palavras não me obedecem
elas insistem em fluir
Quando quero me expressar
é somente escrevendo que consigo.
Por favor, deixe-me livre
pois preciso do espaço
que o silencio proporciona
para aliviar-me de tantas agonias
Quando te vejo lembro-me...
como te desejei.
Como era forte o meu querer.
Como uma paixão nos revigora,
rejuvenesce, enlouquece.
Como eu te quis.
eras o meu pensamento
constante dia é noite
Eu sabia que você também me queria
Mas não dizia com palavras
Nem precisava tudo eu entendia.
Como eu estava feliz,
como eu sofria,
tudo estava entrelaçado
Ora a paixão o querer
ora o não poder ter.
Que droga faz o tempo
Que droga faz o medo
Tudo esfria, vai apagando,
amortecendo, acabando.
Ficaram só as lembranças
“Que bom se tivesse acontecido”
Quantas vezes eu te olhei
Quantas vezes eu queria ser vista
Queria-te tanto que... não
via que não me querias
Quantas vezes sonhei com você
Quantas vezes imaginei teus beijos
Tanto tempo perdido
sonhando com você
O desejo é mesmo estranho
tornou me obsessiva
Tanto querer sem nunca ter
Que perda de tempo
ou talvez não...
Sonhar por vezes é bom
Ruim é não acordar.
Ao longo da vida vamos

nos acomodando.

Fazendo trocas,

concessões

aceitando as mudanças

Vamos nos sentindo infelizes

mas....sempre podemos

Comer mais,

comprar mais,

chorar mais,

deixar de rir,

Quem se importa?

Podemos fingir,

enganarmos,

e nem percebemos mais

que deixamos...

a esperança

os sorrisos,

os sonhos,

os desejos,

todos...

ADORMECIDOS
                                                                                Paixão tão ardente, tão etéreo
Porque?
Tens que vir como um vulcão
e como fumaça desaparecer
Alguém me explicar à razão
de insistirmos em nos apaixonar
para depois sofrermos
Porque a paixão é assim
tão enganosa, tão fútil
Não sei ninguém consegue
me explicar as razões para
tão ligeira emoção,
Porque não existe razão
na paixão.

Um dia em algum momento

colocamos os pés no

roda moinho de uma vida

E então ele nos puxa violentamente

e de lá não podemos mais sair

Passam se os anos

como os giros do roda do moinho

Os sonhos vão caindo fora como a água

Os desejos vão sendo sufocados

A esperança vai morrendo afogada

Vamos rodando,

rodando e ficando ocos

Sem mais nenhum sentimento

Até que de repente ela para,

e somos jogados fora

Caídos no chão, na terra nos vemos

Entendemos então que ali

só restou a carcaça

O resto foi ficando pelo caminho.

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Quando me disse que era a mulher de sua vida, meu beijo lhe fazia sonhar, meu cheiro te levava as alturas, e que seria pra sempre. Acreditei, sonhei e sonhei. Um baque me acorda dizendo que você não sentia a mesma coisa, que meu beijo não tinha mais graça, e que não iria mais acontecer nada. Senti tudo girando, minhas vistas escureceram, me vi caindo, sem forças para me segurar, acordei feliz, eu apenas havia sonhado, que nada, olho pro lado, e você não está lá, que não sonhei, e que tudo foi real, percebi que você definitivamente não é o homem da minha vida, e que foi o melhor.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Tenho sido mais absorvente. Agora, procuro observar melhor as pessoas, o mundo, os fatos. O principal é enxergar além do aparente. Aparencia é aquilo que vemos e ouvimos, mas não é o que sentimos. Ver a parte verossímil da vida é o ideal, porém só consigo enxergar o que quero, e isso acaba me cegando, porque tudo merece ser visto. Sendo este o meu porém, prefiro fechar os olhos e sentir.

Tudo o que permanece são os sentimentos, então para que viver na ilusão das aparencias? -escolho apenas viver. Entretanto, temo estar vivendo no círculo vicioso formado pela ilusão das palavras.

Imaginemos se cada vocábulo pronunciado fosse sempre verdade...Se todos os "te amo" que ouvimos quisessem sempre dizer a capacidade de renúncia, indiferentemente de QUAL renúncia. Neste caso vou olhar para minha própria face, plantar a verdade, e, novamente fechar os olhos para enxergar.

No futuro, tudo o que veremos, ao nos olharmos no espelho será quem nos tornamos, que por sua vez, será resultado do que VIMOS E VIVEMOS. Quem nos "gera" é a vida, porque quem a vive somos nós. E, de frente para o espelho, tudo dependerá do COMO a vivemos. Depende de quantas vezes você sentiu que seria capaz de renunciar qualquer coisa por quem AMA, quantas chorou por quem choraria por você, ou mesmo por quem não choraria- uma vez que podemos acreditar no que não passa de palavras,e de quantas vezes riu, ou ao chorar, encontrou alguém capaz de transmitir-lhe um sorriso, quando você já não acreditava mais em alegria. Ou seja, o que verá no espelho será fruto dos sentimentos, pois eles refletem a alma.

A face que verei no espelho será fruto do que fiz ontem, do que faço agora e do que viverei em cada instante das minhas primaveras. Espero me tornar verossimilmente o que procuro ser, e merecer que me enxerguem.

É melhor tentar e falhar, que preocupar-se a ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentir-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver.

Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Cecília Meireles
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.

Escreva-me
quando o vento desfolhar as arvores e os outros tenham ido ao cinema mas você ficar sozinha, pouca vontade de falar então escreva-me fará você sentir-se menos frágil, quando nas pessoas encontrar, tão somente indiferença...você não se esquecerá jamais de mim e se não tiver para dizer nada de especial, você não deve preocupar-se, pois eu saberei entender...para mim basta saber que você também pensa em mim por um minuto, e eu sei me contentar com um simples olá falta pouco para estar-mos mais próximos... escreva-me quando o céu se tornar tão limpido e as jornadas se tornarem longas mas você não esperar a noite, com vontade de cantar então, escreva-me, também quando você pensar que está apaixonada...escreva-me. 
(Renato Russo)

POR QUE VOCÊ FAZ POEMA?

para dizer sem dizer
e irritar quem não me entende
(quem me detesta
mas esmiúça minha palavra)

para alentar meu público fiel
meu público efêmero

para exibir minha verve
em troca do elogio oco
do pouco-caso

para que os conhecidos
busquem meus enganos nas entrelinhas
e os desconhecidos espelho na minha farsa

para transformar minha frase em verso
meu verso em canção
cartão-postal
epígrafe
tatuagem
epitáfio
sacada genial

(Herculano Neto)
“ Os mais inovadores são aqueles que deixaram de lado o que lhes disseram que era certo e construíram algo diferente. ”
Não adianta dizer que não existe amizade, quando não somos os amigos ideais. Que não existe amor, se não nos entregamos com todo coração. Afinal, tudo o que acontece somos nós dissipando sentimentos, como uma tempestade de areia. Podemos fechar os olhos, dar as costas, mas, em algum momento, algo vai nos afetar.
Então, você tenta perceber de onde surgiu aquele pequeno grão de areia, que poderia não ser nada, mas ao atingir seus olhos se torna intensamente maior e mais poderoso do que imaginávamos. E se pararmos para pensar, talvez não tenhamos o poder de escolher para que lado irão os grãos que espalhamos pelo mundo a fora. Pode ter afetado alguém que não tenhamos notado. Porque passamos muito tempo com os olhos fechados, olhando só para um lado.
Francamente, isso tudo é tão grande que eu gostaria de ter milhões de olhos e sair voando para poder tentar entender a grandeza da natureza, dos pensamentos, sentimentos e toda essa mágica que faz do que chamamos de vida uma experiência tão fascinante, tão louca. Tão vasta, incompreensível.
É tão triste, quando não temos alguém com quem compartilhar nosso intímo mais profundo. Mas não deixa de ser maravilhosa a sensação de que somos a melhor companhia que podemos ter. E que podemos viajar pelas terras mais distantes, ultrapassar as maiores barreiras se o coração e a mente estiverem abertos. Chorar e ouvir uma música triste também é viver. Não haveria tanto prazer na alegria, se nunca ficássemos tristes. Não haveria tanto prazer ao chegar ao topo, se nunca estivéssemos lá em baixo.
Talvez isso seja tão óbvio, e o que precisamos é de algo, de alguém, que nos tire o fôlego. Que nos surpreenda, coisas completamente diferentes. Ideologias novas. Palavras sinceras, atitudes verdadeiras. Não quero nada do que eu já vi por aí, eu preciso me transformar nessa noite. Todos nós um dia, teremos que nos desprender do casulo que criamos. Da prisão do medo, da vergonha, do pensamento dos outros. E voar com nossas asas, com coragem e vontade, para o lugar que nos faça bem.
" ...Pensando no jeito que o vento pode mudar a maré. É um gesto humano, quando as coisas dão errado. E meus olhos são espelhos. Deixe-me voar para terras distantes... "
Tornando as coisas claras, tentando concordar com meus pensamentos.
As placas me dizem o que fazer: um longo caminho a percorrer. Sacríficios que eu nem sei o por quê. E quando chegar, talvez eu queira voltar. Então encontrarei espalhadas as perguntas sem respostas. As respostas que não apresentam solução e a solução equivocada que foi imposta. O erro que se espalhou pelo chão. A procura que não se cansa e que também não encontra o que está estampado no coração. O sentimento que trás esperança, a esperança que morre ao dar o primeiro passo na rua.
Então me levantei. Meu olhar se projetou diretamente ao espelho. Aquela que eu via, não era mais a mesma. A mudança não foi brusca, só não a tinha percebido antes. Foi no jeito de eu me ver, de ver o todo e ver o nada. Na convivência pacífica da euforia e da paz dentro de mim. No brilho do meu olhar. Na minha capacidade de traçar metas, e acreditar que eu posso alcançar.
A mudança foi no otimismo exagerado que não existe mais. Não existe, porque as ilusões também se foram. Não há pessimismo também. De exagerado só a corrida atrás do que é verdade, e de transformar essa verdade. Viver a realidade sabendo que eu posso agir quando quiser. Quando o comodismo deixar. Me sinto melhor movimentando o mundo.
Hoje o vento no meu rosto, o som nos meus ouvidos e o frio na minha pele é suficiente. Amanhã, quero duvidar das minhas certezas, quero viver todas as metamorfoses possíveis.
E as novidades, as mudanças que eu tanto queria, eu encontrei. E foi dentro de mim mesma.

" Com os olhos olhava o que eu lembrei quando andava indo em outra direção. Ou será que fui eu que dali mudei, com uns passos mudos de uma reticência? Como imagens, como invenção... Como miragens, como ilusão... "
" Nós somos atômicos, esforço do amor a estar em um mundo sem extremidade... Se desvaneça! "

Às vezes não consigo botar minhas idéias no lugar. De repente, na rádio toca aquela música que simplismente expressa muitas das coisas que não consigo dizer, aquelas palavras se tornam significativas para o momento. É então que me pergunto como alguém pode não gostar de música. Aquela letra que ficamos cantarolando um dia inteiro, através da qual expressamos, mesmo que brincando, aquilo que sentimos por dentro. Aquela música que nos ajuda a dizer a alguém aquelas verdades que ficam guardadas apenas por não saberem como se revelar. Música, mais do que arte, é terapia! Ouvindo a melodia lembramos do passado, e de trechos que marcaram vários momentos. Parece uma mágica que faz nossa história passar como um filme na nossa cabeça. Para aqueles que sofrem, a música se torna um eufemismo para expor as dores do coração. Para os que amam, ouvir aquela música romântica dá um sentimento de paz. Quem a ouve não se perde no silêncio, e vê em cada momento da vida, a formação de um acorde, que mais tarde fará parte da incrível partitura da vida.
" Uma folha em branco, uma caneta na mão e muitos, muitos pensamentos que tentam se descrever. Pensamentos que se confundem com letras de músicas que tocam ao fundo, e que abrigam algumas dúvidas, angústias e incertezas...
Só sei que é estranho o modo como as coisas podem mudar, como nós podemos mudar, por dentro e por fora. O que antes eram nossos princípios seguidos à risca, agora são o exatamente contrário do que fazemos. Nossos antigos sonhos, se não foram realizados, são deixados para trás para dar espaço aos novos, que nascem de acordo com nossa transformação. Algumas pessoas que antes julgávamos, tornaram-se nossas aliadas, já outras que idolatrávamos acabaram por nos decepcionar. Muitas de nossas crenças de antes, agora são absurdas, e nossos juramentos foram embora com o vento.
Mas aqueles a quem amávamos, ainda amamos do mesmo jeito e mais intensamente, porque o amor é o único que muda nessa vida, permanecendo sempre igual.''

Eu quero escrever. Eu preciso escrever. Mas eu não consigo.
Para as minhas polêmicas de agora só me restam pensamentos que quando postos para fora só me prejudicam ainda mais. Nada parece se resolver, nada se encaixa mais e qualquer coisa vem como uma bomba. "Viva à liberdade de expressão", dizem, mas a minha me custou noites de sono, dias bem vividos e momentos de paz. É errado querer paz? É errado falar quando algo está errado? Por que dizem que é tão errado se estressar de vez em quando?
Que nem alguém hoje disse: "Podes ter dor no coração, mas seu rosto é de todos, então sorria". Talvez no fundo eu concorde, mas hipocrisia é mentir para si mesmo, evitando os problemas, e usando 'maquiagem sentimental para esconder as imperfeições da alma'. Que digam que sou descontrolada, mas não me presto a calar a boca e abaixar a cabeça, nasci assim de certo, confrontadora nata, e eu não acho isso ruim de forma alguma, isso sempre me fez crescer e aprender. Então, não me digam que devo me acalmar, não me peçam pra esquecer! As responsabilidades sempre estiveram comigo, e não é agora que eu vou jogar tudo pro ar, embora às vezes eu tenha até vontade.
Enfim, são tantas coisas, tantos pensamentos dos quais eu não posso fugir simplesmente. Preciso encará-los, mesmo que isso me custe um pouco de lazer e paz. Se minha indignação é tão forte e me afeta tanto é porque tenho ideais, porque tenho personalidade, e não jogo isso fora por nada! Sei me conformar, sei ter calma, sei de tudo de me cobram agora, mas quando eu acho que vale a pena eu explodo, eu boto para fora e tiro o peso das minhas costas. É errado?
Gostaria eu que me entendessem aqueles me me conhecem melhor, aqueles que me valem muito a opinião e o consolo, mas hoje não... Talvez também me falte com quem conversar, mas não mudaria nada já que muitas das coisas eu não posso dizer, outro problema. No fim são problemas presos dentro de mim, alguns secretos entre mim e mim mesma. Mas os outros eu preciso debater, preciso procurar respostas, todos precisam.
E quando me faltam conversas e compreensões só me resta escrever, botar meus medos para fora, mas agora, agora eu não posso. Porque meu vocabulário já não consegue suprir o momento, e vou ter que deixar isso para depois... Certas coisas são tão complexas que a tradução destas em palavras só as tornariam ainda menos compreensíveis, e isso é o que eu menos preciso.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Escrever é esquecer. A literatura é a maneira
maisagradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as
artesvivas, como a dança e a arte de representar entretêm. A primeira,
porém,afasta-se da vida por fazer dela um sonho; as segundas, contudo, não se
afastamda vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras
porquevivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a
vida. Umromance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado
semnarrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem
queninguém emprega, pois que ninguém fala em verso. 
FernandoPessoa
Sou Renato Russo. Sou Bob Dylan. Sou Engenheiros. Sou Maria Rita. Sou Marilia Gabriela. Sou MPB. Sou como você me vê, sou Clarice Lispector. Sou Drummond. Sou Saramago. Sou expressão. Sou orgulho. Sou agridoce. Sou copo meio vazio. Sou ou tento ser razão. Sou livros. Discos. Sou Amigos. Sou foto. Sou família. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Sou Séries.Sou Filmes.Rádio. Rock. Cinema. Teatro. Sou Campos. São Paulo. Araras. Sou mais cama que mesa, mais noite que dia, mais fruta que flor, mais doce que salgado, mais música que silêncio, mais lanche que banquete, mais vinho que caipirinha. Sou esmalte vermelho. Sou cara com blush,lápis. Sou delírio. Sou eu mesma.
"Todo mundo sabe de alguma coisa que eu não sei De um filme que eu não vi De uma aula que eu faltei Por mais que eu tente eu nunca chego no horário Eu perco tudo que eu ponho no armário Tudo atrapalha o que eu faço Mas pros outros parece tão fácil A fila que eu escolho vai sempre andar mais devagar E o troco acaba bem na hora em que eu vou pagar Se eu me distraio um único instante Pode apostar que eu perco o mais importante (...) Os vizinhos devem rir por trás do jornal Eu desconfio de um complô O maior que já se armou Uma conspiração internacional"
" Sei, Mas Não Devia.. "  Eu sei q a gente se acostuma. Mas ñ devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a ñ ter outra vista q ñ as janelas ao redor. E pq ñ tem vista, logo se acostuma a ñ olhar para fora. E pq ñ olha para fora, logo se acostuma a ñ abrir de tdo as cortinas. E pq ñ abre as cortinas, logo se acostuma a acender + cedo à luz. E pq... À medida q se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado...Pq está na hra. A tomar café correndo pq está atrasado. A ler jornal no ônibus pq ñ pode perder o tempo o tempo da viagem. A comer sanduíches pq já é noite. A cochilar no ônibus pq está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceitos os mortos e q haja números para os mortos. E aceitando os nºs, aceita ñ acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler tdo dia de guerra, dos nº da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:-Hj ñ posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado qdo precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tdo o q deseja e o q necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com q paga. E a ganhar menos do q precisa. E a pagar mais do q as coisas valem. E a saber q cada vez parará mais. E a procurar + trabalho, para ganhar + dinheiro, para ter com o q pagar nas filas em q se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque q os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas,Às bactérias da água potável,À contaminação da água do mar.À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a ñ ouvir passarinhos,A ñ colher frutos do pé,A ñ ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas d+, para ñ sofrer. Em doses pequenas, tentando ñ perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na 1ª fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há mto q fzer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito pq tem sono atrasado. A gente se acostuma para ñ se ralar na aspereza, para preservar a pele. Acostuma-se para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida.  Q aos poucos se gasta, e q, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

sábado, 18 de julho de 2009

Nossos diamantes Certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua a cheia. Pensava desta forma: - se tivesse um carro novo, seria feliz; - se tivesse uma casa grande, seria feliz; - se tivesse um excelente trabalho, seria feliz; - se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz... ...quando tropeçou com uma sacolinha cheia de pedras. Ele começou a jogar as pedrinhas uma a uma no mar cada vez que dizia: - Seria feliz se tivesse... seria feliz se tivesse... Assim o fez até que somente ficou com uma pedrinha na sacolinha, que decidiu guardá-la. Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-sede um diamante muito valioso. Você imagina quantos diamantes ele jogou ao mar sem parar para pensar? Assim são as pessoas, jogam fora seus preciosos tesouros por esperarem o que acreditam ser perfeito ou desejando só o que não têm sem dar valor ao que se têm. Cada pedrinha deve ser observada... pode ser um diamante valioso!
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento , houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu. Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês. Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: alguém do céu te mandou um presente divino: o amor. Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um para o outro. Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te der uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida. Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela tivesse ali do seu lado... Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados... Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado... Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor!! Ame muito... Muitíssimo... Carlos Drumond de Andrade
A dor que dói mesmo   Trancar o dedo numa porta dói.  Bater com o queixo no chão dói.  Torcer o tornozelo dói.  Um tapa, um soco, um pontapé, dóem.  Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.  Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe.  Saudade de uma cachoeira da infância.  Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.  Saudade do pai que já morreu.  Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.  Saudade de uma cidade.  Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.  Dóem essas saudades todas.  Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.  Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.  Saudade da presença, e até da ausência consentida.  Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.  Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde.  Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.   Saudade é não saber.  Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.  Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.  Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.  Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu.  Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.   Saudade é não saber.  Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.   Saudade é não querer saber.  Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela.  Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Sumi  Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência
E as cicatrizes dessa história mal escrita, se converteram no aprendizado da reconstrução. Mas todos vivemos dias incríveis que não passam de ilusão.Todos vivemos dias difíceis, mas nada disso é em vão!
Saudade ! A saudade Ela bate Ela late O latido De choro De saudade Dói na alma Na palma Dói na gente Que sente Saudade é a falta de ti!
Só você ; Se você quiser me encontrar; Se você quiser saber quem sou; Leia o que escrevo, pense no que falo. Veja como eu ajo. Pois eu não sou feita de porcelana E muito menos derreto ao um toque Eu posso ser transparente para você  Mas também posso ter cor e vida;  Só depende como você me interpreta.
"O espelho me diz que envelheci. E que mal pode existir, em ter histórias pra contar?" 
Era uma vez: Dois corpos, duas mentes, dois ideais, duas percepções, dois lugares, duas pessoas! Um instante em comum, e apenas uma, uma única razão pra que tudo começasse! Era uma vez: Dois corações apaixonados. Cada um pulsando em prol do outro! Um sentimento. Hora egoísta, hora generoso,mas ainda sim permanente! Era uma vez: O passar das horas, dias, semanas, meses! O “tic-tac” do relógio! Era uma vez: O tempo a favor, e o tempo contra! O universo conspirando a favor, e outrora contra! Era uma vez: Duas crianças com medo, com frio, desamparadas e iludidas! Pois elas “pensaram” ter encontrado uma na outra seu “lar doce lar”! Era uma vez: Um “engano” que levou tempo pra ser percebido! Talvez até hoje ainda não tenha sido percebido ou admitido! Era uma vez: Amizade e afeto! Paixão e amor! Era uma vez: Lágrimas e dor! Solidão e o desfazer de um sorriso! Era uma vez: Um mundo com milhares, milhões, bilhões de pessoas! E no qual desejava ter ao meu lado apenas UMA! Era uma vez: Uma criança que queria demais, mas não era mimada! Uma segunda criança que queria de menos, e sim era mimada! Era uma vez: Uma criança que pensou nunca poder existir essa coisa de “amor”! Uma criança que muito tinha que aprender sobre as coisas da vida! Era uma vez: Uma criança, pela manhã! Uma mulher, logo mais a noite! Mas não por opção, e sim por força das circunstâncias! Era uma vez: Uma seqüência de dias, que pareciam intermináveis! Em que o tempo lhe parecia não agir! Era uma vez: Uma sensação de vazio, jamais sentida! Dias e mais dias de céu nublado, raios e trovões! Era uma vez: Um amor que por todo sempre, será meu! Uma dor que terei de carregar até o fim dos meus dias! Era uma vez: “ Você e eu “ pra sempre! “ Eu e você “ pra nunca mais! Era uma vez: Um sonho!!!
Bem vindo... Pegue tuas mentiras Tuas palavras deixadas ao meio Tuas meias atitudes Teu sentimento pequeno. Recolha os estilhaços espalhados pelo chão Enxugue as lágrimas derramadas próximas ao vão da porta As flores caídas que por lá também ficaram Inclusive os pedaços de papel. Aqueles, no qual você me jurava amor eterno Onde pretendia ser tão meu, que até de si se perdeu O mesmo, onde você me jurou um sentimento pra toda a vida E que também às metades ficou. Leve o que há de si Pra que eu não me esbarre em nenhuma lembrança pela casa Varra a poeira deixada pela sola do sapato quando estiver saindo E bata a porta da rua, tão forte quanto às palavras duras que me dissestes! ... para fora da minha vida!
Escolhi guardar de ti as melhores lembranças possíveis Preferi colher de nós, tudo aquilo a que de melhor nos doamos Optei levar sempre comigo........você! Se me perguntar, como está meu coração hoje? - Vazio!!! ( E permanecerá assim por tempo indeterminado ) Se me perguntar, como estou? - Bem!!! ( Essa é a pior mentira a qual me designo ) Se me perguntar, como tenho passado? - Bem também!!! ( Mais uma mentira ) E por favor não acredite em minhas besteiras Não tente fazer de conta que também não sabe como tenho passado Pois é claro pro mundo, que eu fui com você O que de hoje não restam nem mais memórias Dias de glória e dias de angústia! Por saber que estais com um outro alguém que nem sequer te ama metade do que um dia amei. Do que talvez “um dia” eu supere. Mas não hoje, não agora, simplesmente não posso! Ao mesmo tempo que essas coisas me levam a chorar de tristeza. Também me trazem um enorme bem. Aquele sorriso bobo do qual sempre costumávamos ser vítimas! Recorda-te? Ele me vem à face! E me transforma como em um passe de mágica!!!

Fases de um ser incompreensível

Eu não sei em, mais o que pensar, quero lavar minha mente e tirar toda a sujeira , hoje eu estou bem, mas sinto-me um tanto ,um tanto estranha. Não sei o que pensar e como pensar e nem como agir, esse mundo é tão louco, de pessoas frias e sem coração. E quando eu abro a porta eu vejo uma luz, sabe um tipo de luz diferente, algo que eu nunca vi em mais ninguém... Em mais ninguém. Não sei se você me compreende? Hoje eu acordei e me lembrei de tudo. E me lembrei que como o tempo passa rápido e que a vida,ah !ela não dá descanso. E nem mesmo uma pausa pra pensar,tudo corre ,tudo passa e hoje se eu tenho uma opinião, amanhã posso não ter mais a mesma ,ou simplesmente não ter nenhuma opinião em relação a algo,pois meu pensamento pode mudar completamente . Hoje o frio desta sala que me consome como se fosse um tornado,não com a mesma potência e a mesma velocidade ,mas sim a maneira como me consome .Hoje ao mesmo tempo que eu estou feliz eu estou meio ,meio que.. Ah sei lá, não quero dizer triste, mas sim... mas sim um pouco desanimada ,pois palavras ditas ao vento muitas vezes se tornam realidade e muitas a realidade é a que mais machuca , mas talvez essa seja a palavra certa ,a palavra chave do meu dia . Às vezes acordamos meio assim, mas inúmeras das vezes o momento que faz nós ficarmos incompreensíveis, porque todos têm dias assim de completa incompreensão. Porque somos seres difíceis de entender e só tempo e modo em que vivemos. Poderá ou não trazer respostas as nossas perguntas. Hoje acordei assim, mas amanhã será outro dia.
Eu preciso de você Como o sol precisa de um céu  Como um pássaro precisa de asas  Como o dia precisa amanhecer  Eu preciso de você  Como um ser precisa se alimentar  Como o homem precisa de um par  Como uma criança precisa nascer  Eu preciso de você  Como na vida se precisa viver  Como pra se amar é preciso ter amor  Como pra se ter amor é preciso querer  Eu preciso de você  Como um ser precisa respirar  Como um homem precisa sonhar  Como uma criança tem que crescer  Eu preciso de você  Como o sol precisa de um poente  E toda a orquestra de um regente  Eu preciso de você urgentemente  Eu preciso de você  Como eu preciso do ar que tenho que respirar  Como a vida que eu tenho em mim  Como o meu coração que me faz viver  Eu te amo e preciso de você.
Tudo muda nessa vida O mundo é assim, já se estuda desde muito tempo que o mundo não é estático, ele vive em um movimento constante, muitas vezes até irritante, mas esse movimento constante acontece também em nossas vidas, quando pensamos que esta tudo bem a vida nos diz o contrario e muda tudo. Minha vida esta assim, quando pensei que tudo estava bem começaram a mudar as coisas, a vida é algo inconstante e imprevisível, pena que até então eu não sabia disso. Ninguém nesse mundo sabe o que é o eterno, a mente humana não é capaz de nos dar o real entendimento da eternidade, é algo que vai além do raciocínio, algo incompreensível. Uma vez mesmo sem saber o real sentido do que ou o porquê eu estava fazendo eu escrevi o seguinte: ‘O mundo dá voltas, mas nunca volta da mesma maneira’, somente agora eu vim entender realmente o que eu estava escrevendo, não temos de viver de momentos, mas temos que aproveitar cada momento que a vida nos proporciona, tudo muda nessa vida, os tempos agora são outros, vivo o ‘tempo do nada’, o que realmente ficou comigo são as lembranças, fica a saudade, mas eu não vou escrever sobre saudade, porque já escrevi muito. Hoje eu tenho que arrumar a minha vida, deixar o comodismo (que esta quase virando um sedentarismo) e agir, tenho que mudar as coisas, já cansei de me enganar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mudanças sempre existem, são coisas inevitáveis que sempre nos alcançam;Eu já mudei várias vezes, mas nunca perdi a minha essência, alguns pensam que isso é uma falsa mudança, mas do que adianta mudar tanto e no fim não saber o que se é realmente? Descobri que quero comigo amigos, pessoas verdadeiras, não pessoas que se vão com o vento, mas pessoas que permaneçam não importando a ventania; Por onde eu passo deixo uma ‘prole’ de conhecidos, muitos nem sabem meu nome, eu não sei o nome de muitos, mas sabem que eu sou, acredito que eu seja diferente, não diferenciador, sempre achei que pessoas não eram tão importantes, sempre me vi como se estivesse sentado num banco, onde eu permanecia sentado e vendo a vida passar e as pessoas irem e voltando e eu permaneci ali, mas agora eu resolvi viver a vida que eu tenho, não viver intensamente, o conceito de intensamente virou motivo de perdição, acredito que a vida é algo que simplesmente se faz, cria-se, é um trabalho em longo prazo, algo que não se pode dizer ao certo quando está pronto. Resolvi viver a vida assim, convicto que fiz algo, que marcou, transformou;Muitas vezes fiquei parado, como se tudo viesse a mim feito mágica, tenho que buscar, lutar, por algo que quero , isso tem que ser feito. Quero meus sonhos realizados, todos ao seu tempo,mesmo que pra isso eu tenha de lutar incessantemente. Meus sonhos e objetivos estão a minha frente, o primeiro passo eu já dei, só falta alcança-los um a um.
Minhas palavras eu jogo ao vento E deixo tudo pra trás E deixo o relento tocar em tudo que disse E tudo que ainda permanece em minha alma Hoje eu estou assim Palavras ditas para trás eu só penso no futuro E tu que ele há de me proporcionar O passado passou  E eu escrevo minha vida em outra página Um novo texto e um novo roteiro  Cheio de surpresas e histórias novas Pois o passado não me pertence mais Só quero viver o futuro e para o futuro.
Me chamem de antiquada, mas eu sou uma fã assídua da Disney, acho que é a coisa mais importante no crescimento de qualquer criança. Um mundo perfeito, onde todos os problemas se resolvem com desculpas e abraços e existe um príncipe encantado para toda princesa, independente da sua origem, cor, crença e credo. Amar é facilmente definido por um beijo e aquele confortável 'felizes para sempre'. Na minha opinião, não devemos poluir mentes tão puras e perfeitas com realidade. Deixe-os sonhar. Sonhar é a primeira coisa que aprendemos, não há nada de errado em achar que príncipes existem e desculpas são os bastante. Quando temos noções claras do idealismo chega a ser doloroso descobrir que não vai ser sempre assim. Que pessoas não são sempre honestas, que desculpas não bastam. Aí a gente cresce, aprende e amadurece. Mas, lá no fundo, ainda sonha em desbravar terras desconhecidas, encontrar seu príncipe encantado, acordar de um sono milenar, salvar o reino e sorrir. Sorrir pro mundo provando que sonhos existem e que você nunca deixou de acreditar neles.
Ele se chamava João,  assim como tantos outros. Ela se chamava Maria,  disso sabiam todos. Ele a amava, assim como tantos outros. Ela sequer lhe gostava, assim como todos. Teve festa naquele fim de semana, assim como em vários outros. Maria foi convidada, para alegria de todos. João ficou sabendo,  assim como todos. E assim mesmo convidou. Para alegria de poucos. A festa tinha comida, bebida e Maria, constatou todos. E João a vira beijando outros. -Ela é uma vadia. triste afirmou e consigo mesmo ele concordou. A bebida era servida igual para todos. Mas João a bebia mais do que todos. A visão era turva e tudo era fosco. E João cambaleava com seu andar tosco. No noticiário da manhã falaram de João: "Jovem é morto bêbado como um porco."
Não sei se foi a guerra, que naquela época batia de forma tão rude em nossas portas. Talvez tenha sido o fato de estarmos em lados diferentes, o fato de termos feito escolhas completamente diferentes. Mas agora tudo o que sei é pensar nas formas, nos sorrisos e nos olhares. Gostava de tê-la na minha cama suja e mofada, gostava de vê-la arrumar-se apressadamente para voltar para casa e retornar à sua vida perfeitamente falsa. Gostava dos sussurros que pareciam tão mudos em contraste aos gritos de medo e bombardeios fora da janela. Mas gostava ainda mais de quando acordava durante a noite e a encontrava dormindo, os cabelos tapando seus contornos de forma exuberante. Ela nunca se abraçou em mim ao dormir, nunca dormiu em meu peito e nunca conversamos docemente ao acordarmos. Eram apenas algumas noites em que nos víamos, noites em que nossas almas buscavam-se incansavelmente. Nunca foi um relacionamento sentimental, e nunca entendi quando havia começado. Muito menos como havia chegado àquele ponto. Não foi um relacionamento sentimental. Não para ela, disto eu tenho plena certeza. Ela era dele, eu sentia isso cada vez que nossos toques cessavam. Sempre foi dele, afinal. Mas isto não impediu de perder-me naquele mar vermelho que eram seus cabelos. Nunca me impediu de mergulhar naqueles olhos que não cansavam de me encarar de forma real. Não eram olhares carinhosos, e nem ao menos continham ódio em seu brilho. Eram apenas olhares, olhares em sua mais primitiva forma. Ela apenas olhava-me e eu correspondia, da forma que achava mais certa, da forma que achava mais fria. Naquela época não tinha consciência, eu simplesmente não pensava em todas as conseqüências que aquelas coisas me trariam. Era apenas um homem recém feito, que tinha uma mulher boa demais em minhas mãos. Era apenas uma pessoa assustada demais com o rumo que a minha vida havia tomado. Às vezes ela me surpreendia com um simples sorriso antes de virar-se para o lado e fingir que dormia. Deus, ela não podia achar que eu era tão idiota a ponto de não saber que ela ficava olhando para o nada até que o sono viesse. Era isso que acontecia comigo, pelo menos depois de cansar-me de me afogar no mar de fogo que caiam em cascatas pelo seu ombro e costas, ou então perder-me contando cada sarda que ela tinha nas costas incrivelmente pálidas. Mas estes sorrisos me encantavam de forma diferente. Era intenso e parecia que ela percebia o quanto aquilo me afetava. Sim, ela sabia o quanto tudo nela me afetava, e aproveitava-se muito bem disso. Sabia que, por bem ou por mal, aquilo era tão inevitável como o surgir do sol em uma manhã de verão. Ela, e apenas ela, era o verão. Seus hábitos eram de certa forma, curiosos para mim. Não entendia todo o ritual que ela fazia apenas para vestir sua roupa, quase sempre de tecidos felpudos. Sempre pedia-me para ajudá-la a arrumar alguma peça, por menor que fosse. Mas havia um ritual que ela não me deixava ajudar, como se fosse um segredo, uma impureza. Passava delicadamente um batom vermelho nos lábios, olhava-se no espelho, mas não se enxergava. Olhar e enxergar, realmente ver. Existe uma diferença tão grande nisso. Mas era tudo automático, como um alcoólatra que bebe o milésimo gole de seu absinto em uma única noite. E era exatamente daquele jeito que me deixava, como um alcoólatra que havia bebido garrafas e mais garrafas de sua bebida preferida, mas mesmo assim não ficava contente. Precisava dela cada vez mais. Ainda preciso. Era fascinante levantar-me e a puxar rudemente, manchando toda sua boca e contornos; manchando toda a minha boca. Éramos, ao mesmo tempo, rudes e delicados; impulsivos e pensativos. Completávamo-nos, de certa forma. Meus instintos me mandavam manchar qualquer parte do corpo dela que achasse, com seu próprio batom. Na maioria das vezes meus instintos também me mandavam prensar seu corpo contra a parede mais próxima. Ela nunca se despedia. Apenas cortava o contato entre nós, pegava sua bolsa e ia embora. Diferente de qualquer outra mulher; com as outras era eu que costumava fazer isso, as abandonando com alguma palavra fria. Mas ela me deixava quente. E chegava a odiá-la por me deixar na mesma situação das inúmeras mulheres que já deixei sozinhas depois de uma noite inteira juntos. Nunca cheguei a descobrir seus sonhos e suas ambições, éramos apenas nós; sem sobrenomes ou rivalidades infantis. Acho que ela não era feliz, não ao lado do herói. Não me parecia ser feliz ao atravessar a porta do meu quarto e ir embora, de volta para sua família. Mas ao meu lado, ao lado do vilão, ela parecia ao menos se sentir viva. Isso foi meu único conforto por muito tempo. Tempo que só começou após ela despedir-se. Primeira e última vez que ela o fez. ”Adeus” Sem sorriso irônico, sem nem ao menos um sorriso real. Apenas com o seu olhar, este sim era o crucial. Ainda posso sentir nossos olhares perfurando-se. Acho que sempre soube que aquela seria a última vez, ou por que outro motivo ela se despediria de mim? Deixei-a ir, não havia mais nada a fazer.. Seu batom , que desta vez não foi borrado e continuava impecavelmente bem colocado, lembrava-me fatidicamente do último beijo nunca dado. No fim foi assim, apenas lembranças de tudo o que ocorreu, e de todos os toques que desperdicei em seu corpo bem esculpido, de todas as caricias que deixei para depois, de todos os beijos que nunca dei. O que mais me fascinava nela era a forma como ela me deixava inebriado com a sua mera presença. Era a forma como ela simplesmente ia embora, com os lábios borrados de batom vermelho, deixando-me pequenos vestígios de que aquilo era real e não uma espécie de teatro mental da minha cabeça doentia. Doentia por ela, por ela e todas as tonalidades de vermelho que eu encontrava nela, nos seus cabelos, em seus lábios e em seus momentos.
Quando o fim vem, ele não pede pra entrar. Aquele dia começo estranho. O sol - tão inocente do jeito que é – não sabia ao certo o que iria iluminar. Despertei de um sono atordoado, antes eu tivera sonhos estranhos, esquisitos, sonhos que me fariam passar o dia todo pensando. A manhã que costumeiramente era tão ensolarada me parecia incompleta, como um poema sem conclusão, faltava um algo mais. Risos já não mais adiantavam, abraços não me alegravam, a música soava tristemente. Lembro-me do dia anterior – que se soubesse que seria o último não agiria como agi- as palavras dela soavam longe, distante e diminuta, como um sussurro que durante todo o ‘dia do sol’ eu escutei, eu remoí dentro de mim. No posterior à linda manhã incompleta, adormeci. Era como em um filme, milhares de lembranças me vieram ao adormecer, os sussurros continuavam, só que cada vez mais altos, estavam virando gritos e em meio a um arraial de confusões despertei; Eu não estava em coma, mas minha queria estar. Fui atordoado atrás de respostas, mas tudo foi em vão. A cada solução que queria encontrar eu me via mais perdido. E foi então que resolvi esquecer ao menos um momento. E vi o sol se o se pôr, eu vi a luz esvaindo-se, eu vi a noite chegar. A noite trouxe um vento que não era refrescante, era um vento de ‘fim de festa’, era um aviso ou até mesmo uma conclusão. Amigos surtavam, risos eram falsos, eu não tinha pra onde ir, a noite chegou... Foi então que ela chegou... A musa dos mistérios chegou mais misteriosa que de costume. Não pude ver seu olhar, mas me parecia não muito alegre. A sua fala era forçada, minhas declarações de nada valiam... Não podemos fugir de nada que nos é reservado. A cada momento os gritos viraram berros, então eu tive que me preparar, mas foi em vão... Quando me vi, notei-me estressado, discutindo com ela e isso foi irreversível... Talvez me retirar e me recolher pra pensar não fosse a melhor coisa no momento. Foi assustador receber as noticias do jeito que vieram. Não tive tempo de me defender, meu silencio falou por mim, então perdi. Meu ser amargurou-se. O sono se foi. Os berros que faziam latejar minha mente já estavam me alucinando, foi então que entendi a celebre frase de uma pessoa que admiro muito, que dizia: ”Se não for, não insista”. Termino aqui este relato, tendo certeza de que não terá um final feliz, pois este foi o fim. Quando o fim vem, ele não pede pra entrar.
Não há no mundo algo que me comova e me encante tanto quanto o nascer do sol;  Eu poderia gostar do sol poente por ser algo até mais romântico, algo mais sentimental, mas não, adoro completamente o sol nascente. Vejo no raiar do dia uma vitória; No raiar do dia é quando nós dizemos pra nós mesmos ‘Hoje é um novo dia, tudo vai mudar’, quando o dia nasce o que me encanta são os primeiros raios de sol, o sol ainda não aparece, mas os raios surgem dizendo que o melhor ainda vem ele nos dá um ar de renovo, nos faz sentir-se bem. Lembro-me dos filmes, livros e revistas de batalhas medievais que pude prestigiar e penso o quão horrível seria batalhar a noite, lutar sem ao menos ver teu inimigo, andar no desconhecido, de noite tudo é mais horrível, mais difícil. Tento imaginar a alegria e a euforia dos guerreiros ao ver os primeiros raios de sol, aquilo deveria ser a esperança deles sendo renovada, a fé deles sendo fortalecida, como se diante deles estivesse um Deus. Quando o sol nasce à alegria torna de volta a nós, com o nascer do sol podemos ver nosso reflexo no espelho, tenho medo do escuro porque no escuro ninguém é ninguém ou todo mundo mostra quem é realmente, toda luz produz sua sombra. Quando o sol rompe a escuridão os pássaros cantam!Isso funciona como um despertador, um alarme para a vida. Temos muito que aprender com os pássaros. São seres que vivem lutando por sua sobrevivência, porém, mesmo assim não deixam de cantar, não deixam de dizer ao mundo que um novo dia nasceu e o que passou ficou pra trás só como lembrança, como lição... O dia em que os pássaros não cantarem será o dia em quem não terá felicidade no mundo. Quando o sol irradia traz um novo dia cheio de experiências, novidades, lições e tudo no qual a vida gira em torno; Quando o sol irradia uma nova vida nasce, a vontade de viver aumenta. Não há no mundo algo que me comova e me encante tanto quanto o nascer do sol.
Quem sabe eu escrevo um verso bonito Nada normal, nada esquisito Quem sabe eu escrevo um verso assim Que te traga de volta pra mim...
Infância  Eu quero ser uma eterna criança, pintar a esperança permanecer na infância, esquecer a realidade, viver sonhando e esperando ah! Eu queria ficar sempre nessa idade, porque crescer se ainda tem tanto o que viver? Me deixa sonhar deixa eu esperar. Eu quero olhar o mundo pelos meus próprios olhos frios e inocentes eu quero sempre esse sorriso contente, porque a magoa se existe o perdão? Porque agente não brinca pra sempre com bolinhas de sabão? Quero andar os quatro cantos do mundo quero ter um sonhos e ir fundo realizar tudo! Viver é apenas um momento nesse mundo me diz agora porque apressar o fim de tudo? Me deixa viver minha vida assim, me deixa ser criança. A vida, o sonho, a realidade tudo é melhor na infância, brinca comigo vamos cantar cantigas, vem fazer a vida bonita, crescer pra que? Vamos voltar a acreditar em saci pererê, bicho papão coelinho da páscoa, os olhos da criança são portais da mágica sua mente é um armário fechado trancado com mil cadeados, a chave? Esta na caixinha de brinquedos. Ah eu quero ter medo de pesadelos, superá-los e depois guardar na memória como uma simples historia. Deixa eu ficar nessa brincadeira esquecer que existe segunda feira. Porque crescer? Deixa eu sonhar pelo menos até amanhecer.
Tudo muda o tempo todo; Domingo me lembra solidão, me lembra faustão e que tenho aula no outro dia. Agora as 18:00 da tarde de um domigo gelado de inverno eu olho pela janela e não vejo ninguém na rua, ao som de beatles, minha cabeça esta cheia de lembranças acompanhadas de um vazio que esta tomando conta de mim. Não sei o porque fazer mais alguma coisa que vou deixar desatualizado daqui uns tempos assim como fotolog, twitter e myspace. Preciso de um café preto forte, e de um banho quente. até logo.
Ande do meu lado se quiser Mas não me peça que eu te acompanhe Quando o céu me serviu de teto Tive a minha melhor noite de sono Talvez a unica... Como a linha que divide O prazer e o vicio O meu mundo e o teu Eu e o que vaga na noite A dualidade que se encontra E se perde no olhar vago do espelho.
Eu quis;  Quis pensar que não me importo mais Quis ignorar minhas próprias lágrimas Quis acreditar que seria fácil consolar meu sentimento em outros lábios, Serio o mesmo que tentar apagar o sol, pois não há vida sem teu amor... Edói te perder, porque sei que sou culpada Neste lindo entardecer vejo tudo nublado, vazio teu calor, tua ausência me atormenta Rezei, implorei a Deus que mandasse os anjos para que levassem o que ainda esta guardado no meu peito Por que ja basta a dor da conciência Quis pensar que encontraria força no orgulho  Quis mentir pra mim mesmo ao te enganar Quis acreditar que seria fácil esquecer Serio o mesmo que tentar encontrar nas estrelas o brilho dos teus olhos, mas tenho amor próprio então, ADEUS!
"Aquilo que se faz por amor, parece ir sempre além dos limites do bem e do mal." [Friedrich Nietzsche] "Existo, logo penso." [Friedrich Nietzsche] "As paisagens insignificantes existem para os grandes paisagistas; as paisagens raras e notáveis são para os pequeno." [Friedrich Nietzsche] "Não poríamos a mão no fogo pelas nossas opiniões: não temos assim tanta certeza delas. Mas talvez nos deixemos queimar para podermos ter e mudar as nossas opiniões." [Friedrich Nietzsche] "O filósofo, como o entendo, é um explosivo terrível na presença do qual tudo está em perigo." [Friedrich Nietzsche] "É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." [Friedrich Nietzsche] "Não há nada que deprima mais o ser humano (mais depressa) do que a paixão do ressentimento." [Friedrich Nietzsche] "Se se quer ser alguém, deve venerar-se a própria sombra." [Friedrich Nietzsche] "Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo." [Friedrich Nietzsche] "Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." [Friedrich Nietzsche] "Os erros de grandes homens... são mais fecundos que as verdades de pequenos." [Friedrich Nietzsche]  "Aquilo que se faz por amor, parece ir sempre além dos limites do bem e do mal." [Friedrich Nietzsche] "Existo, logo penso." [Friedrich Nietzsche] "As paisagens insignificantes existem para os grandes paisagistas; as paisagens raras e notáveis são para os pequeno." [Friedrich Nietzsche] "Não poríamos a mão no fogo pelas nossas opiniões: não temos assim tanta certeza delas. Mas talvez nos deixemos queimar para podermos ter e mudar as nossas opiniões." [Friedrich Nietzsche] "O filósofo, como o entendo, é um explosivo terrível na presença do qual tudo está em perigo." [Friedrich Nietzsche] "É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." [ Friedrich Nietzsche]  "Não há nada que deprima mais o ser humano (mais depressa) do que a paixão do ressentimento." [Friedrich Nietzsche] "Se se quer ser alguém, deve venerar-se a própria sombra." [ Friedrich Nietzsche ] "Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo." [Friedrich Nietzsche] "Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." [Friedrich Nietzsche] "Os erros de grandes homens... são mais fecundos que as verdades de pequenos." [Friedrich Nietzsche]
E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a musica.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pertencer Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou. Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça. Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus. Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso. Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro. Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos. Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida. No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança. Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido. A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!
 
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