sábado, 12 de dezembro de 2009



Dói-me o peito em carne viva.

O que poderia ser mais doido

do que alguém querido te ferir,

com palavras que entram pelo ouvido,

penetram no cérebro, na alma,

vão consumindo ossos, músculos, nervos,

carne e pele, como um câncer exógeno,

um ácido que corrói a alegria e simpatia.

Imagino um pássaro que pousou em sua janela,

cantou puro e foi alvejado e morto

Uma borboleta que pousou em sua mão,

bela e confiante, e por elas foi esmagada.

Por onde andava teu coração nesta hora?

Imaginou-se seguro para machucar,

atingir a auto-estima e a felicidade?

Por que achou que seria bálsamo pra as feridas

existentes em seu vituperado interior?

Conhece a mágoa mas não a sensibilidade.

E depois tenta convencer que nada fizeste...

Se não posso curar-te com meu carinho

Deixe o pássaro ir.

Deixe a borboleta voar.

Deixe Deus entrar.

Pra você sair dessa carapaça desumana..

I love you.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009




Quem anda por este

mundo afora

Olhando as estrelas

Colecionando pedrinhas

Colhendo flores

Pulando de alegria

Declamando poemas

Falando sozinho

Chorando de súbito

Mudando de rumo

Quem anda por ai

e passa por mim, por você

Pode nem nos ver

Não importa

Pode ser chamado de louco

Mas nós sabemos

que ele realmente é

um ser especial
"Passa o tempo e as palavras não vem.
Chegam finalmente as palavras,
mas o tempo de dizê-las já passou..."

 
A lógica da vida é ilógica.
Não tem nexo este nosso viver
nascemos dependentes e morremos iguais
passamos anos nos desenvolvendo para
terminarmos completamente dependente
Algo na criação humana deu errado.
Não era bem assim que deveríamos ser
Tanto esforço fazemos
para no fim nada sermos
Nem mais ouvidos
Nem mais amados
Não ... não...
está tudo errado



A quem a alma se reconhece escrevendo,
está condenado permanecer assim a vida inteira.
Não dá para parar.
Se perguntarem diga que estou por ai,

Procurando um novo sol

Uma nova flor

Um poema do Mário Quintana

Algo que seja simples

Ser simples é difícil demais

domingo, 6 de dezembro de 2009


Castelos de areia já construí e já os vi desmoronar sem ter vontade de fazer nada, pois os sonhos que se apagam acabam por apagar a chama do nosso coração.

Eu me disse muitas vezes que jamais recomeçaria, pois amar e ter o amor que escorre entre os dedos dói demais, dói de escurecer o mais lindo dia de sol, de apagar a mais linda noite de lua.

Mas os sonhos voltam (felizmente!) e o coração palpita de novo, anseia, espera, se entrega, apesar das lições recebidas, dos erros cometidos e de todas as lágrimas derramadas no travesseiro.

Construímos novos castelos e não nos importamos com as ondas, que virão provavelmente, mas então teremos realmente vivido.

E é assim que sigo: carregada de todas as marcas possíveis, com lições que me chegam até a alma como se fossem sempre coisas novas e na pele as lembranças que jamais me deixarão.




Para meu verdadeiro amigo... Rapha...


Os verdadeiros amigos são a poesia da vida. Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos e nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.


Eles nos mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar nas noites solitárias e vazias.
Um amigo é alguém que nunca nos deixa só, mesmo quando não pode estar presente, pois sabemos que um pedacinho do seu coração está conosco.


Um amigo é alguém que pensa na gente mesmo sendo separado por mil mares, é alguém por quem a gente sabe que vale a pena viver.


Um amigo nem sempre diz sim quando dizemos sim e não quando dizemos não, mas ele vai nos fazer entender com mais clareza aquilo que não conseguimos entender sozinhos.


Um amigo é um bem precioso que devemos não deixar guardado numa caixinha de jóias para usá-lo quando precisamos, mas tê-lo sempre presente junto a nós, mostrando ao mundo que riqueza mesmo é ter um verdadeiro amigo.







A amizade é uma das formas mais bonitas de amor. Sim, porque o amor se divide em várias formas.

Há amigos que a gente encontra pela primeira vez e entram como uma flecha, diretamente no nosso coração. Dizemos imediatamente que "nosso sangue combina com o de fulano."

Outros, ah, esses precisam de um tempo; precisamos conhecê-los bem para que consigam conquistar um cantinho, que geralmente se torna muito importante com o tempo; esses amigos são muitas vezes carregados de defeitos, pelo menos no nosso julgamento, e nem todo mundo está disposto a se abrir o suficiente para conhecê-los, porque muitas vezes "o sangue não combina" e não queremos mesmo dar oportunidade. Isso é uma pena! Há realmente pérolas escondidas dentro de conchas aparentemente feias. Nem sempre é assim, mas se a gente não der a oportunidade, nunca vai saber.

Há ainda aqueles que a vida nos impôs, como os colegas de escola, a turma da rua ou da igreja; esses fazem parte da nossa vida por um tempo. Alguns a gente perde de vista com o tempo e só fica mesmo a lembrança e a saudade. Outros, continuam caminhando com a gente. Tudo depende muito das circunstâncias. Mas quem não gostaria, vinte ou trinta anos depois, de reencontrar uma velha turma? !

E há hoje em dia os virtuais. Engraçado, mas falamos dos virtuais como se não fôssemos. Mas somos também, já que uma moeda sempre tem dois lados. E esses tomam uma parte importante na nossa vida também. Alguns vão desaparecer com o tempo, mas outros, os verdadeiros, vão ficar enfeitando nossa vida por longo tempo.

É... mas com tudo isso, uma coisa é certa: só vamos saber quem são nossos verdadeiros amigos nas horas difíceis. É fácil ser amigo quando tudo vai bem, quando tudo é festa; mas quando estamos por baixo, depressivos, tristes, precisando, que seja material ou moralmente, aí sim é que vamos conhecer nossos verdadeiros amigos.

E quando os reconhecemos, devemos guardá-los bem apertadinhos junto de nós, porque são esses os Anjos que o Senhor utiliza para abençoar a nossa vida!

sábado, 5 de dezembro de 2009






Foram teus olhos a ditar a lei do nosso procedimento.
Como falam calorosamente, num desbravar de sensações e emoções, não deixando dúvidas do teu sentir.
Poderia submeter-me ao silêncio e ignorar a sua mensagem, mas meu interior vibra quando teu olhar observo.
Às vezes fico sem forças para decidir, para seguir em frente, para tentar demonstrar o pulsar do meu sentir.
Todavia desta feita tudo se proporcionou a revelar-se e, assim, pudemos alinhavar nossos mútuos sentimentos, complementando-os.
Agora a luz floresce em nossas mentes, com o mesmo brilho e idêntico fulgor.
Caminhamos unos, sentindo-nos!...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Existem
pessoas em
nossas l vidas
que nos deixam l
felizes pelo simples
fato de terem cruzado
o nosso caminho. Algumas
l percorrem ao nosso l lado,
vendo muitas luas l passarem,
mas outras apenas vemos entre um
passo e outro. A todas elas chamamos
de amigo. Há l muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore l caracterize
um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo
pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois
vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço
para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda
a família l de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos
que iam cruzar o nosso caminho. l Muitos desses denominados amigos
do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não
estamos bem, sabem o que nos faz felizes...Às vezes um desses amigos do peito
estala l o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho
aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas também
há aqueles
l amigos por um tempo, talvez umas férias, ou mesmo um dia ou uma hora. Esses l costumam colocar muitos sorrisos l na nossa face, durante l o tempo em que l
estamos l por perto. l Falando em perto, não l podemos esquecer l dos amigos distantes. Aqueles que l ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente, entre l uma folha e outra.l O tempo passa, o verão se vai, o l outono se l aproxima, e perdemos l algumas de nossas folhas. Algumas l nascem num outro verão e outras l permanecem por muitas estações. l Mas o que nos l
deixa mais felizes, é que l as que
caíram l continuam por perto, l
l continuaml alimentando a nossa
raiz com alegria. Lembranças de l
momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.



Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Luz, Sucesso, Saúde, Prosperidade...
Hoje e sempre... simplesmente porque: cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito. Há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas
almas não se encontram por acaso.





O dia esta lindo, as pessoas andam nas ruas sem olharem para trás.

Penso em você, e que falta me faz… Antes de te conhecer, era só mais um rosto na multidão… Hoje faz parte do meu coração…

Olho para as flores e sinto teu perfume… Olho para o céu em noites de luar… Vejo teus olhos… Como estrelas a brilharem…

Não vá embora… Penso, ao ver tua imagem ao longe…

Ao sentir tua distância, mesmo que em sonhos e fantasias…

Não vá embora… Algo lá dentro de mim grita enquanto ouço a nossa canção…
]Gostaria de segurar o momento, sentir no instante que se vai…

A sua presença que agora é passado… mas que ainda sinto ao meu lado.
Uma recordação que dói…
Palavras escondidas…

Enquanto a emoção superando os sentidos, abafou tão poucas palavras.
Não vá embora…

A frase que ecoa na memória… Não dita… Mas que ainda hoje é sentida.


Eu te amo
tanto que seria capaz de cultivar um jardim só para você
plantar uma árvore só pra ver crescer
cobrir meu quarto de fotos suas, só para não te esquecer
Eu te amo
tanto que seria inútil sonhar sem ti
pois a cada sonho sei mais de mim
e é sonhando que espero que isso não tenha fim
Eu te amo
tanto que te faria mil poesias
te velaria de noite, te alegraria de dia
e tudo que dissesses eu acreditaria
Eu te amo
tanto que escrevo uma poesia que nunca será vasta
e tardo a entende que um único verso é hasta
Eu te amo! e basta.


domingo, 29 de novembro de 2009




Ai que saudade to tempo de criança ,onde lama até os joelhos e sujeira na camiseta era a melhor coisa da vida ,não tendo com que o seu preocupar ,há não ser com que brinquedo brincar.

Ai que saudade to tempo de criança ,onde tudo parecia o mundo mágico de OZ e tendo EU como protagonista principal ,sem ter que se preocupar com negócios e responsabilidades.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde brincar era estar no mundo da lua ,e comendo batata frita da avó era a melhor coisa que existia .

Ai que saudade do tempo de criança ,onde a rua era a minha melhor casa e nos braços da mãe meu único lar .Tendo ali meu porto-seguro ,minha muralha da China .

Ai que saudade do tempo de criança ,onde um amor inventado pra mim bastava ,do tempo que as nuvens eram algodão-doce.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde o conto de fada se transformava realidade.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde até as feridas mais profundas cicatrizavam rápido como um furacão que é a vida hoje.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde eu deitava na calçada e sentia a brisa tocar meu rosto como se fosse carinho

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade das preocupações por mim ,saudade de tudo que vivi ,saudade do ainda estar por vim ,saudade de você.

Ai que saudade do tempo de criança ,sem preocupação pra comida ,gordura ,acidente ,amores e coração .

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade de você ,saudade de mim ,saudade da alegria que transbordava quando toda a família se reunia pra uma ceia de Natal.

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade da cor dos teus olhos quando a luz do sol tocava nele ,saudade mais ainda de você .

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade da pessoa que participou da minha vida e me fez ser mulher ,muitas saudades de você ,e onde quer que esteja eu espero estar orgulhosa de mim ,não pelos meus atos ,mas sim por minhas atitudes .




Do pouco que você ainda não levou sobrou isso
E me agarrarei a essas minhas palavras como meta
Da parte que se entende do meu serviço

Do calabouço da cabeça ergue-se a mente
Um labirinto hermeticamente lacrado
Por pensamentos que despertam solenemente
A besta acorrentada, o animal encurralado

Da palavra que escrevo ainda resta a sanidade
De letras compostas com sentido abstrato
O poema que se descreve em pura vaidade
Com alegorias que não compõem o contrato
Fico então parado me esvaindo de sentimentos
Cogitando o que nunca pude pensar em ter
E de você, então só resta um lamento
Como aqueles que já nem se sabe porque.

 
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