Do pouco que você ainda não levou sobrou isso
E me agarrarei a essas minhas palavras como meta
Da parte que se entende do meu serviço
Do calabouço da cabeça ergue-se a mente
Um labirinto hermeticamente lacrado
Por pensamentos que despertam solenemente
A besta acorrentada, o animal encurralado
Da palavra que escrevo ainda resta a sanidade
De letras compostas com sentido abstrato
O poema que se descreve em pura vaidade
Com alegorias que não compõem o contrato
Fico então parado me esvaindo de sentimentos
Cogitando o que nunca pude pensar em ter
E de você, então só resta um lamento
Como aqueles que já nem se sabe porque.

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