domingo, 29 de novembro de 2009




Ai que saudade to tempo de criança ,onde lama até os joelhos e sujeira na camiseta era a melhor coisa da vida ,não tendo com que o seu preocupar ,há não ser com que brinquedo brincar.

Ai que saudade to tempo de criança ,onde tudo parecia o mundo mágico de OZ e tendo EU como protagonista principal ,sem ter que se preocupar com negócios e responsabilidades.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde brincar era estar no mundo da lua ,e comendo batata frita da avó era a melhor coisa que existia .

Ai que saudade do tempo de criança ,onde a rua era a minha melhor casa e nos braços da mãe meu único lar .Tendo ali meu porto-seguro ,minha muralha da China .

Ai que saudade do tempo de criança ,onde um amor inventado pra mim bastava ,do tempo que as nuvens eram algodão-doce.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde o conto de fada se transformava realidade.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde até as feridas mais profundas cicatrizavam rápido como um furacão que é a vida hoje.

Ai que saudade do tempo de criança ,onde eu deitava na calçada e sentia a brisa tocar meu rosto como se fosse carinho

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade das preocupações por mim ,saudade de tudo que vivi ,saudade do ainda estar por vim ,saudade de você.

Ai que saudade do tempo de criança ,sem preocupação pra comida ,gordura ,acidente ,amores e coração .

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade de você ,saudade de mim ,saudade da alegria que transbordava quando toda a família se reunia pra uma ceia de Natal.

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade da cor dos teus olhos quando a luz do sol tocava nele ,saudade mais ainda de você .

Ai que saudade do tempo de criança ,saudade da pessoa que participou da minha vida e me fez ser mulher ,muitas saudades de você ,e onde quer que esteja eu espero estar orgulhosa de mim ,não pelos meus atos ,mas sim por minhas atitudes .




Do pouco que você ainda não levou sobrou isso
E me agarrarei a essas minhas palavras como meta
Da parte que se entende do meu serviço

Do calabouço da cabeça ergue-se a mente
Um labirinto hermeticamente lacrado
Por pensamentos que despertam solenemente
A besta acorrentada, o animal encurralado

Da palavra que escrevo ainda resta a sanidade
De letras compostas com sentido abstrato
O poema que se descreve em pura vaidade
Com alegorias que não compõem o contrato
Fico então parado me esvaindo de sentimentos
Cogitando o que nunca pude pensar em ter
E de você, então só resta um lamento
Como aqueles que já nem se sabe porque.




Vou viver até sem ter pra onde ir
Momentos infantis que me alucinam
Que me tiram o sono
Noites perdidas só no abandono.

Onde está você além de aqui ?
Vou fingir que nunca te vi
Irei viver sem ter onde ir
Eu sei ,ta tudo diferente.

Nada é sempre igual pra sempre
Mais há luzes em seu olhar
Onde quer que eu vá
Você me persegue
Você me deixa louco.

O ponto de burlar o sentimento não existe
Apenas aquelas coisas tristes ficaram
Minha dor não se conforta mais com atenção
Como posso te tirar do pensamento ?

É difícil perceber o quanto me amo
Sabendo que em uma fracção de segundos
Você ,simplesmente você
Me deixa louco.

Poderíamos tentar mudar o mundo
Mais nada teria valor sem o teu amor
Vamos ser forte ao ponto de suportar
E assim arrancar do peito o amor que ainda sinto
O amor que ainda tenho.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O pouco do que eu queria

Eu adoro ser sua amiga...
Essa amizade que com o tempo se tornou muito pra mim.
Esse muito que não me abandona,
Esse muito que me encoraja,
Esse muito que me faz rir,
Esse muito que é meia felicidade,
Esse muito que é meu remédio,
Esse muito que faz falta quando não tenho a sua companhia.
Essa é a amizade que substituiu meu outro sentimento de antes.
O sentimento que se tornou pouco...
O pouco do que eu queria.

Esse pouco que faz tanta diferença,
Esse pouco em que eu perco a alma,
Esse pouco que por menor que seja pra você, pra mim cresce a cada dia,
Esse pouco que às vezes é tão grande que se esconde pra não te preocupar,
Esse pouco que se mostra forte, mas que por trás apenas chora,
Esse pouco que um dia você quase achou,
Esse pouco que nunca existiu antes,
Esse pouco que se conforma,
Esse pouco que não acaba,
Esse pouco que escrito aqui, supera o muito,
Esse pouco que te ama... E se resume somente nesse amor,
Esse pouco que eu tanto queria

quinta-feira, 26 de novembro de 2009




Eu quero Alguém



Quero alguém que fale pouco
mas com o seu silêncio possa dizer muito.
Quero alguém que não me faça promessas
mas com pequenos gestos demonstre o seu amor.

Não quero alguém que enxugue as minhas lágrimas
mas, sim, alguém que não me faça chorar.
Não quero alguém que me faça cobranças
mas alguém que me compreenda.



Não quero alguém que aponte os meus defeitos
mas alguém que tenha a sensibilidade
de enxergar as minhas qualidades.
Não quero alguém que faça criticas
mas alguém que me aceite do jeito que sou.

Não quero alguém vazio, superficial e
que viva de aparências
e que faça promessas que não serão realizadas.
Não quero alguém que viva de fantasias.



Só quero alguém que me ame...
E se deixe ser amado!
Só quero alguém que goste
de viver a vida de forma simples,
recheada com muito amor e carinho e,
acima de tudo, com muita sinceridade e respeito.
Quero alguém que, assim como eu,
acredite no amor verdadeiro!


Amizade
Quem não precisa de um Amigo,
de alguém para partilhar suas coisas?
Ter amigos e ter a melhor relação
com o mundo, é jamais pensar
que se está só, sem ninguém.
Quem tem Amigos na verdade
possui tesouros, mas devemos
tratá-los com o devido cuidado,
como se fosse uma jóia preciosa
de grande valor que não
encontramos em todo lugar.
A você o meu muito obrigado por tudo.
Quem tem um Amigo nunca está só,
está em boa companhia.
Eu tenho você uma grande pessoa,
uma grande amizade.
Você é a honestidade, a sinceridade e
o carinho que traça o perfil
de uma amizade completa.
Obrigada por sua amizade!

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza
pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos
que a vida proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é meu sentimento...e não brinque com ele."
Mario Quintana

segunda-feira, 23 de novembro de 2009



A Melhor Maneira de Viajar é Sentir

Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.

Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro soturno.

Sursum corda! Erguei as almas! Toda a Matéria é Espírito,

Porque Matéria e Espírito são apenas nomes confusos
Dados à grande sombra que ensopa o Exterior em sonho
E funde em Noite e Mistério o Universo Excessivo!
Sursum corda! Na noite acordo, o silêncio é grande,
As coisas, de braços cruzados sobre o peito, reparam

Com uma tristeza nobre para os meus olhos abertos
Que as vê como vagos vultos noturnos na noite negra.
Sursum corda! Acordo na noite e sinto-me diverso.
Todo o Mundo com a sua forma visível do costume
Jaz no fundo dum poço e faz um ruído confuso,

Escuto-o, e no meu coração um grande pasmo soluça.

Sursum corda! ó Terra, jardim suspenso, berço
Que embala a Alma dispersa da humanidade sucessiva!
Mãe verde e florida todos os anos recente,
Todos os anos vernal, estival, outonal, hiemal,
Todos os anos celebrando às mancheias as festas de Adônis
Num rito anterior a todas as significações,
Num grande culto em tumulto pelas montanhas e os vales!
Grande coração pulsando no peito nu dos vulcões,
Grande voz acordando em cataratas e mares,
Grande bacante ébria do Movimento e da Mudança,
Em cio de vegetação e florescência rompendo
Teu próprio corpo de terra e rochas, teu corpo submisso
A tua própria vontade transtornadora e eterna!
Mãe carinhosa e unânime dos ventos, dos mares, dos prados,
Vertiginosa mãe dos vendavais e ciclones,
Mãe caprichosa que faz vegetar e secar,
Que perturba as próprias estações e confunde
Num beijo imaterial os sóis e as chuvas e os ventos!

Sursum corda! Reparo para ti e todo eu sou um hino!
Tudo em mim como um satélite da tua dinâmica intima
Volteia serpenteando, ficando como um anel
Nevoento, de sensações reminescidas e vagas,
Em torno ao teu vulto interno, túrgido e fervoroso.
Ocupa de toda a tua força e de todo o teu poder quente
Meu coração a ti aberto!
Como uma espada traspassando meu ser erguido e extático,
Intersecciona com meu sangue, com a minha pele e os meus nervos,
Teu movimento contínuo, contíguo a ti própria sempre,

Sou um monte confuso de forças cheias de infinito
Tendendo em todas as direções para todos os lados do espaço,
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim
Não passem de mim, nem quebrem meu ser, não partam meu corpo,
Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoira
Em sangue e carne e alma espiritualizados para entre as estrelas,
Para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.

Tudo o que há dentro de mim tende a voltar a ser tudo.
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão,
No vasto chão supremo que não está em cima nem embaixo
Mas sob as estrelas e os sóis, sob as almas e os corpos
Por uma oblíqua posse dos nossos sentidos intelectuais.

Sou uma chama ascendendo, mas ascendo para baixo e para cima,
Ascendo para todos os lados ao mesmo tempo, sou um globo
De chamas explosivas buscando Deus e queimando
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica,
A minha inteligência limitadora e gelada.

Sou uma grande máquina movida por grandes correias
De que só vejo a parte que pega nos meus tambores,
O resto vai para além dos astros, passa para além dos sóis,
E nunca parece chegar ao tambor donde parte...

Meu corpo é um centro dum volante estupendo e infinito
Em marcha sempre vertiginosamente em torno de si,
Cruzando-se em todas as direções com outros volantes,
Que se entrepenetram e misturam, porque isto não é no espaço
Mas não sei onde espacial de uma outra maneira-Deus.

Dentro de mim estão presos e atados ao chao
Todos os movimentos que compõem o universo,
A fúria minuciosa e dos átomos,
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,

A chuva com pedras atiradas de catapultas
De enormes exércitos de anões escondidos no céu.

Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh'alma.
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode,
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida,
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes,
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos,
Sobrevive-me em minha vida em todas as direções!

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

sexta-feira, 20 de novembro de 2009




- NÓS

Delícia em que me embrenho
Teu corpo ao meu dispor
O gosto do teu sal
Teus beijos, meu amor...
Contigo vou ao céu
Me perco ao doce açoite
Te monto e meu corcel
Eu atravesso a noite...


AMOR DO MEU CORAÇÃO
Graças a ti meu coração
Eu vejo tal felicidade
Preencher todo o meu ser,
Pois tu respondes a todas as minhas necessidades.

Cada um dos teus sorrisos
Faz-me lembrar como eu sou privilegiado
Que eu sou satisfeito em todos os meus desejos
E de enfim tê-la encontrado.

É a ti que devo
Todos os meus momentos de alegria
Tu fazes bater o meu coração
E me aquece com o teu calor.

Obrigado por ser tão excepcional
De embelezar cada dia da minha vida
À cada dia eu agradeço aos céus
De tê-la como esposa

Eu te amo tanto
Tu, o amor do meu coração
Tu sabes que eu te adoro
E muito mais a cada hora que passa!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

     "A vida tira as folhas secas para as novas virem a nascer...
Espera e aguarda o novo,
caminhar para trás é retroceder”.


"Na solidão de certos dias, eu me invento."

O que me compõe é tudo o que minha alma já viveu.
É tudo o que meu corpo já sentiu.
É o que eu me lembro, sonho, sinto:
Amores, dores... Medos, vícios.
É o que eu crio para mim
E o que eu tiro... Desmorono...
E o que fica é só o verdadeiro:
Componho-me.

O que me habita é tudo o que eu consinto.
Tudo que é intrínseco, eu convivo.
Todos os “eus” me habitam
E todos eles gritam...
Fugas, fogueiras, fuzuês...
Habitam-me todos os sexos...
Crenças, cores, quereres...
E eu não fujo:
Habito-me.

O que eu conheço é o que eu busco
E eu busco só o total...
O que toca fundo, o que tem sentido.
Meio termo, meio passo, meio vivo;
O meio me faz mal.
Quem não se conhece aceita qualquer coisa...
Não conheço o caminho,... Mas hei de seguir...
Não sei do mundo, mas sei de mim:
Conheço-me.

O que eu permito é tudo que me eleva
Se não engrandece, não me acrescenta: desce!
A luz e a sombra me somam, me mostram, me são.
Sou o doce e o veneno, não há o que escolher...
Verso e inverso, yin-yang, eu me completo.
Não me tiro:
Permito-me.

Tudo que minha alma já viveu me compõe
E o que me compõe habita em mim
E o que habita em mim, eu conheço
E o que eu conheço eu permito
E o que eu permito, é.
Eu Sou.
Permito-me!


Nesses dias mormacentos
Sem algo a dizer
Dormita a voz do eco

No silêncio branco
Apenas escuto
As pequenas memórias

Trazidas pelo vento tardio

Na rua do mundo,
a nudez poética
é conversa fiada

A esquerda da vírgula,
Um afeto literário,
Além do olhar

O choro insistente

sábado, 14 de novembro de 2009



Não !!!!!!!!!!!
Não aguento quero ser eu mesma.
Eu mesma com meus erros.
Eu mesma com meus acertos .
Eu mesma com minha essência.
Oh! mundo cruel ..
Porque nos faz colocar máscaras..
Porque nos faz interpretar papéis todos os dias...
No trabalho, na escola , na família.
Eu quero ser eu mesma.
Mesmo que para isto tenha que perder..
Eu quero ser eu mesma.
Não abro mão disto.
Não se atrevas a maquiar-me com a palidez de tuas mãos, deixe minha alma viver, deixa-me viver sem pausa, sem trégua, sem retardamentos. Sacode de mim tua poeira, não engodes o meu ser com tuas promessas dúbias, aparta teus olhos oblíquos e negros de meus caminhos, não me faz adormecer na curva do tempo.
Tantas pessoas já nascem mortas, e porque não te encarregas destas criaturas obscuras e insípidas?
Por que persegue os que se dão ao trabalho de renascer e renascem á cada dia?
A vida é dolorosa ao entrar nos pulmões, mas mesmo assim insisto em tragá-la cada vez mais.
Aprendi a amar esta vida, com todos seus problemas e enigmas, seus paradoxos; as flores, cores, os amores.
A musica dos homens me fascina, suas notas embriagas de ; - pranto, paixão, amor, dor, pavor, prazer e emoção. E a melhor de todas elas: A Redenção.

Aparta-te de mim, que não cantei ao mundo as preces que humildemente fiz!Que não experimentei um terço da minha capacidade de sentir e causar emoções.
Aparta-te de mim!



Resolví que não quero qualquer um, quero um Vinícius de Moraes… sem menos (impossível ser mais).

Quero ser a menina com uma flor, aquela por quem as pernas andam e para quem os braços foram feitos, aquela que recebe as lindas juras do amor infinito enquanto dura.

Por ele seria a estrela derradeira, a amiga e companheira… só dele em pensamento.

Um homem por quem eu perca o sono, que eu admire sem entender, que eu ame mesmo que eu tenha que sofrer.

O bom de estar sozinha é isso, querer tudo e mais um pouco sem ter medo…




Desmemórias

Moldou-se no chumbo

Derreteu-se

Fundiu-se num sonho

Endureceu-se

Resistiu, insistiu, brigou

Desistiu, traiu, delatou

Quem viu? Quem soube? Quem perguntou?

Isso tudo a autoridade apagou

"Além da nobre arte de fazer coisas, existe a nobre arte de deixar coisas sem fazer. A sabedoria da vida consiste na eliminação do que não é essencial."

[LIN YUTANG]





Beija-me,
Beija-me fugazmente
Beija-me num gemido quente
Num beijo que me alimente a alma
Beija-me por tudo e por nada
Quero ser a mais amada
No fim da tarde calma

Beija-me por dentro e por fora
Beija-me a toda a hora
Que o meu coração agradece
Beija-me num beijo molhado
Aquele beijo de pecado
Onde amor se aquece

Beija-me,
Beija-me mais uma vez
Beija-me na embriaguês
Dos beijos que nunca me deste
Beija-me como se fosse verdade
Deixa-me sentir a saudade
Dos beijos que nunca quiseste.


O que a noite não consegue escurecer, acabo por soprar.
Sempre me adianto, como se a alma corresse na frente, como se o dia não passasse de horas, como se o tempo fugisse aos tombos por aí.
Quando acordo o sol no início me perturba, me cutuca, me amedronta. Quando consigo abrir os olhos ele vira meu companheiro, meu amigo.
E assim é com todo mundo. Nem um passo a mais, nem um a menos: Fique parado até meus olhos acostumarem. Depois do primeiro ofuscar, chegue mais perto, assim consigo enxergar melhor. Depois do primeiro sorriso, fique comigo, sou a melhor companhia.
Quando a noite não consegue mais agüentar, carrego comigo as frases do dia, e o sopro termina o que o sol começou a fazer.
Queimar, queimar, até adormecer.


Esta faltando um pedaço de mim.

Algo que jà faz algum tempo passou ser parte de mim, uma especie de extenção.
E sem esta parte não consigo fazer mais nada.
Estou mutilada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


 
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