sábado, 14 de novembro de 2009

Não se atrevas a maquiar-me com a palidez de tuas mãos, deixe minha alma viver, deixa-me viver sem pausa, sem trégua, sem retardamentos. Sacode de mim tua poeira, não engodes o meu ser com tuas promessas dúbias, aparta teus olhos oblíquos e negros de meus caminhos, não me faz adormecer na curva do tempo.
Tantas pessoas já nascem mortas, e porque não te encarregas destas criaturas obscuras e insípidas?
Por que persegue os que se dão ao trabalho de renascer e renascem á cada dia?
A vida é dolorosa ao entrar nos pulmões, mas mesmo assim insisto em tragá-la cada vez mais.
Aprendi a amar esta vida, com todos seus problemas e enigmas, seus paradoxos; as flores, cores, os amores.
A musica dos homens me fascina, suas notas embriagas de ; - pranto, paixão, amor, dor, pavor, prazer e emoção. E a melhor de todas elas: A Redenção.

Aparta-te de mim, que não cantei ao mundo as preces que humildemente fiz!Que não experimentei um terço da minha capacidade de sentir e causar emoções.
Aparta-te de mim!

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